A Campanha do quilo  é realizada em dois domingos ao mês,onde voluntários da casa, deixam o conforto de seus lares para se dedicarem com amor e boa vontade ao serviço da fraternidade cristã.

 

Colocando em prática às lições do Evangelho de Jesus e atendendo ao conselho dos bons espíritos que nos induzem sempre ao serviço desinteressado em benefício do próximo.

 

São corações amigos, que com muita alegria se reúnem  em uma caravana fraterna com a disposição de visitarem um bairro já predeterminado e munidos de coragem e fé. Passam a bater de porta em porta com muito respeito e humildade, e quando atendidos, identificam-se como tarefeiros do G.F.E.J.R esclarecendo o motivo da visita, que é a arrecadação de donativos em forma de  alimentos, roupas e calçados para serem distribuídos a todas as famílias necessitadas que nos batem a porta em busca de auxílio. E ao mesmo tempo ofertar um folheto explicativo detalhando o que é o Espiritismo, qual sua abrangência,o que revela, seus pontos fundamentais e suas práticas, juntamente com uma mensagem espírita cristã de orientação e consolo.

 

Atendendo assim neste trabalho caritativo, temos  vários objetivos:

  • Arrecadar gêneros alimentícios, roupas e calçados que nos possibilitem  assistir todas as famílias que nos pedem auxílio em suas necessidades materiais, independentemente de sua condição social, racial ou de religião.
  • Proporcionar aos aprendizes do Evangelho a oportunidade bendita do trabalho, desenvolvendo em si a humildade,o amor e a caridade.
  • Exteriorizar os limites da casa espírita, levando para as ruas um trabalho espiritual muito importante de harmonização e equilíbrio nas ruas e nos lares vistados.
  • Divulgar a Doutrina dos Espíritos através da mensagem escrita e também da mensagem exemplificada pelo trabalhador de boa vontade no exercício da caridade, segundo Emmanuel.

Citamos abaixo dois exemplos (CASO 1 e CASO 2) de situações presenciadas pelos nossos tarefeiros:

 

Este é um simples resumo deste humilde trabalho, e é com muita alegria que convidamos você, querido(a) amigo(a), a participar conosco deste banquete de luz sob as bênçãos de Jesus.

Há casos, em que o caravaneiro ao bater a porta de um lar, com o intuíto de pedir donativos, acaba percebendo que a família em visita está passando por dificuldades, que não tem  nada para doar, mas sim, que precisa é de ajuda.

 

Um simpático casal de idosos  nos abordou durante a campanha do quilo e nos perguntou se estávamos doando ou arrecadando mantimentos e ao serem informados que lá estávamos para arrecadação de alimentos ficaram visivelmente desapontados por não terem nada para doar, pois que o único recurso que tinham era o de uma pequena aposentadoria que mal dava para custear a medicação na farmácia todo o mês, pois eram  dependentes de recursos alopáticos para o equilíbrio da saúde. Percebendo então ,a difícil condição daquele casal, indagamos com todo  respeito e discrição qual era a necessidade mais urgente no momento e com base nas informações, preparamos pequena cesta com donativos já arrecadados até o momento, e ao entregar a pequena cesta, a qual receberam com muita emoção, foram orientados a se dirigir à entrevista fraterna em nossa casa, afim de poderem receber a assistência fraterna segundo suas necessidades.

 

Muita vezes, caros irmãos, através dessas simples lições, aprendemos que quando saímos às ruas em campanha, lá não estamos somente para pedir, mas também para doar.

Certa feita, uma colega da tarefa de Desobsessão que residia no bairro Terra Nova I, nos procurou para nos contar um caso interessante. Um vizinho seu que sabia de sua condição de espírita, lhe procurou com um folheto na mão e começou a relatar algo que lhe havia ocorrido em seu lar no domingo anterior.

 

Há um bom tempo as coisas não corriam bem dentro de sua casa, os familiares já não se entendiam mais, qualquer acontecimento era motivo para brigas e discussões e o ambiente do lar estava pesado e sufocante, passara todo aquele domingo nesse estado de discórdia e desânimo. Quando no meio da tarde, ouviu baterem palmas em seu portão, um pouco contrariado foi ver quem era e constatou que se tratava de alguém de colete azul que se apresentava como tarefeiro de uma casa espírita e que estava em campanha para arrecadar donativos para famílias carentes. De repente ao contato com essa pessoa, sentiu algo estranho, não sabia explicar se era simpatia  ou se era uma disposição íntima de mudar aquele quadro em que estava  há  algum tempo.

 

Então, resolveu ir buscar um quilo de alimento para doar. Ao  sair  no portão para entregar a doação já se sentia melhor e quando a voluntária da campanha agradeceu a oferta e oferecendo-lhe aquele  folheto que estava em suas mãos pedindo à Jesus a abençoar aquele lar  e que nunca lhe faltasse o necessário ,outra sensação o envolveu. Sentia-se mais leve, como se tirasse um fardo muito pesado de suas costas. Para sua surpresa quando retornou para o interior de seu lar,parecia que algo havia mudado, vibrações de paz começaram a se fazer visíveis e aos pouco os seus familiares, como que por uma força oculta, começaram se  aproximarem  com mais paciência e tolerância uns dos outros.Por ser sensitivo e ligando o fato à visita inesperada, passou a noite toda impressionado e meditando sobre o ocorrido, procurou no dia seguinte mais informações sobre esse tal Espiritismo de que só ouvira falar.

 

Esse relato nos prova que os objetivos desse trabalho maravilhoso estão sendo alcançados, fato esse que nos estimula a servir sempre mais sob as bênçãos de Jesus.